Cavaleiro da Esperança
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Poema ao jazigo do meu pai

Por: Aurélio Aquino | 21/02/2025

Poema ao jazigo do meu pai

O jazigo de meu pai tem cordilheiras
que atravessam meu peito pela tarde
e que inventam amarguras no meu riso
e que gargalham no meu pranto quando tardo

o descanso do meu pai é óbvio
nada lhe reclama o exercício
de todos os seus ossos

o jazigo de meu pai tem bandeiras
que tremulam no vão de minha face
e que alcançam todas as palavras
das nossas eternidades

o descanso do meu pai é vário
ainda resta um interstício
entre sua morte e meu abraço.


FONTE: Facebook - Acesse

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