Que Assembleia é essa? Sei de um e de outro deputado sério. Que mereceu nosso voto. Espécie rara, mas existe. Qual o critério para dar o título de cidadão paraibano a um genocida? Um homem que ri da morte dos outros, que adora a tortura, que odeia mulheres, negros, povos originários, homossexuais e que não suporta a presença inadiável do outro. O outro que somos nós. A nossa humanidade. Um homem que não sabe a semântica da lingua. Que grita e arrota o
veneno, a crueldade, a mentira. Apenas ordena e executa. Aprendeu muito na caserna. Odeia o que é real e verdade. Fico triste com a minha cidade. Fico muito triste. Tenho raiva. Que fez este cidadão pela várzea do Rio Paraíba, pelos búzios do mar, pelo agreste que habita a folha seca? Fico triste com aqueles que nos representam, povinho menor, mesquinho, tagarela. Doravante, não terei mais nenhum respeito pela Assembleia Legislativa. Queria que lá estivessem homens de fibra, de carne e osso, homens que soubessem o processo da democracia, e não esses vassalos da tragédia, da incompetência e do ódio. Burros! Ladrões de consciências e também do alho e da gasolina. Ignorantes, brutos, imbecis. Violentos. Fascistas. Só esses podem apoiar o capitão. Louvo nesta hora os que se expressaram através do persona non grata para crismar o capitão. O capitão que a morte capitania. Estou perplexo. É a barbárie. Sinto vergonha.
