Mirtzi
O que seria do mundo atualmente, com tantos loucos, insanos, inconsequentes, fundamentalistas e extremistas, se não houvesse gente sã, consequente, equilibrada, razoável, disposta à diplomacia, que prima por relações cordiais e respeitosas no convívio?
O mundo enquanto sociedade junto com o planeta Terra, já teriam sido destruídos há muito tempo!
Reacionários não respeitam ninguém, agarrando-se ferrenhamente a dogmas fechados e irredutíveis. Na ótica deles, se algum vil mortal não seguir à risca seus tratados, será triturado, demonizado, carimbado com os mais hediondos xingamentos e indignidades.
Não importa se quem não aceitou de goela abaixo os seus pressupostos ditatoriais é o cônjuge, o filho ou filha, parente, mãe ou pai, amigo ou achegado. Se questionou, não quis seguir, não apoiou o exagero, a excrescência ou a informação falsa disseminada por um desses adeptos, será apedrejado com palavras duras ou até com atos físicos de agressividade.
Que mundo intolerante, extravagante e tóxico é o desse pessoal!
Não foi à toa que em diversos lugares foram violentos, depredadores de prédios públicos, de equipamentos e de instrumentos que servem à população ou que fazem parte de acervos patrimoniais de Estado.
Vimos isso no Brasil e em outros países, quando insanos quiseram ver instaladas suas premissas desfocadas daquilo que é sadio.
É inadmissível negociar com eles ou tentar estabelecer denominadores comuns, muito menos consensos.
Essas palavras e o real significado que elas carregam, são absolutamente rechaçados por eles.
Obtusos, parciais, inflexíveis, cuja compreensão foi barbaramente assassinada, resta-lhes o papel de zeladores da hipocrisia, das máscaras de boa gente, uma vez que é comum praticarem às escondidas tudo o que dizem repudiar, do mesmo modo em que agem à luz do dia para usar de violência física “em nome e em defesa” de suas crenças obscuras, recheadas de teorias da conspiração.
Enquanto líamos sobre isso para nos inteirarmos dos pensamentos tortuosos que circulavam, por mera curiosidade, não nos parecia ameaçador. No momento em que essas pessoas vestem e se revestem dessas ideias tacanhas, é preocupante e é altamente perigoso, porque são capazes de toda sorte de ações maléficas, depredatórias e sanguinárias (vimos isso na prática). Multidões seguiram a toada do ódio voraz e partiram para o embate físico e buscavam a morte de desafetos no viés ideológico: pensavam diferente deles, portanto, tinham que ser brutalmente assassinados.
Lembremos que foi por esse exato motivo que maltrataram, açoitaram e assassinaram Jesus Cristo.
A turba inumana e insana preferiu pedir a sua tortura e imolação emoldurada em uma Cruz, no calvário.
Portanto, salve-se quem puder desses loucos ensandecidos.
Vade Retro Satana! (NOTA)
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Nota
A expressão em latim vade retro Satana, é traduzida como "Afasta-te, Satanás" ou "Vai para trás, Satanás". Esse termo é também uma fórmula medieval católica de exorcismo, composta no ano de 1415, encontrada numa abadia beneditina na Baviera, cidade alemã. A sua origem é associada a São Bento de Núrsia.
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