Hildeberto Barbosa
Hildeberto Barbosa
O corpo desaba
Por: | 08/12/2024
O corpo desaba
O poema mais próximo é indizível.
O sol é um glossário
de polos magnéticos.
Lá
longe os bichos escavam o espaço,
as rugas de seus flancos luminosos.
Dentro de mim,
o sangue soluça lavando
o ciclo das artérias.
Não existe nada real.
Somente a palavra conduz
o vigor das coisas.
O mundo se dissipa, dilapidado.
O poema mais próximo é a demência.
O esquecimento comanda o gesto,
o corpo desaba.
(Hbf)
FONTE: Facebook
-
Acesse
Mais artigos de "Hildeberto Barbosa"
COMENTE ESTE ARTIGO
Todos os campos são obrigatórios - O e-mail não será exibido em seu comentário
VER COMENTÁRIOS (0)
Outras Colunas
Editorial
Areia de pote
Cavaleiro da Esperança
Sérgio Botelho
May Cirilo
Mirtzi Lima Ribeiro
Ensaios Irreverentes
Frances Zenaide
Hildeberto Barbosa
Renato Uchoa
Rubens Pinto Lyra
Waldemar José Solha
Archidy Picado Filho
Belarmino Mariano
Antonio Caldas
Rocha 100
×
Contato
Estado
Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
Tocantins