CTB defende 1º de Maio unitário com ênfase na mensagem pelo fim da escala 6X1

CTB defende 1º de Maio unitário com ênfase na mensagem pelo fim da escala 6X1
24/02/2025

CTB defende 1º de Maio unitário das centrais

“Não mediremos esforços para que o Dia da Classe Trabalhadora envie ao conjunto da sociedade brasileira uma mensagem única pelo fim da escala 6×1”, diz Adilson Araújo, presidente da CTB

Foto: CTB

Realizado de forma unitária entre as centrais sindicais desde 2019, o ato de 1º de maio de 2025 acontece em um contexto crítico, caracterizado pelo agravamento da crise da ordem capitalista mundial e pelo avanço da extrema direita. Adilson Araújo, presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), enfatiza que, mais do que nunca, é essencial defender a realização de um ato unitário de 1º de maio, seguindo a tradição dos últimos anos.

Ele ressaltou que essa unidade é crucial para enfrentar os desafios atuais e consolidar as conquistas do movimento sindical: “O 1º de maio deste ano será realizado numa conjuntura crítica, marcada pelo agravamento da crise da ordem capitalista mundial, que constitui o pano de fundo do perigoso avanço e ascensão da extrema direita Por isto, mais do que nunca, a razão nos orienta a defender a realização do 1º de maio 2025 unitário, como os que ocorreram nos últimos anos, criando uma tradição que devemos preservar e consolidar”, disse Araújo.

“Em nosso país, a eleição de Lula e o fracasso da empreitada golpista chefiada por Jair Bolsonaro impediram o mal maior, que seria a instalação de um regime abertamente fascista”, prosseguiu o sindicalista.

Em que pese a derrota do seu principal líder, a extrema direita ganhou musculatura nas eleições para o Parlamento, onde a correlação de forças segue extremamente hostil aos sindicatos e aos movimentos sociais e impõe também fortes restrições ao projeto de reconstrução nacional e transformação social do governo Lula, afirma o presidente da CTB.

“É por conta desta correlação de forças desfavorável que não foi possível a reversão dos retrocessos nas relações entre capital e trabalho e nem mesmo uma revisão, ainda que tímida e parcial, das reformas da CLT e da Previdência, promovidas com o claro objetivo de abolir e flexibilizar direitos sociais e enfraquecer o movimento sindical”, complementou Ronaldo Leite, secretário-geral da central classista.

Por seu turno, Adilson Araújo lembrou que o movimento sindical foi debilitado pela reforma trabalhista, que subtraiu dos sindicatos a principal fonte de sustento. “É um forte motivo a mais para a união, que como todos sabem potencializa nossa força em contraste com a divisão e fragmentação, que nos torna ainda mais frágeis”.

“Não mediremos esforços para que o Dia da Classe Trabalhadora envie ao conjunto da sociedade brasileira uma mensagem única pelo fim da escala 6×1, reversão dos retrocessos impostos ao nosso povo após o golpe de 2016, nos governos Temer e Bolsonaro, por reforma agrária, pela defesa da democracia, prisão para Jair Bolsonaro, redução dos juros e uma agenda desenvolvimentista”, salientou Araújo.

Já o vice-presidente da central classista, Ubiraci Dantas (o Bira) comentou que para derrotar a extrema direita em 2026 e afastar a ameaça neofascista “é preciso garantir o bem-estar do nosso povo, o que requer mudança na política econômica e um aumento substancial dos investimentos públicos”.


FONTE: Vermelho (vermelho.org.br)

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