Archidy Picado Filho
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Archidy Picado Filho

EU E JESUS (QUARTA PARTE)

Por: | 18/07/2025



Entre novos mandamentos (contidos no Novo Testamento), Jesus nos aconselhou a não pensar ou nos preocupar com o amanhã.


Para horror dos acumuladores (que, se não irão para o inferno, vivem um tanto nele e não sabem), Jesus alertou não ser sensato acumular “alimento para a traça e o ferrugem”. 


Disse a quem queria segui-lo ter que vender tudo o que pensava possuir e distribuir com os necessitados; como ele, que dizia não ter sequer onde repousar a cabeça; se é que não tinha ao menos um travesseiro e não disse nada além de uma de suas ao mesmo tempo esclarecedoras e obscuras metáforas.


Relevar as perdas, distribuir bens, vencer o medo da doença, não maldizer o sofrimento e superar o medo da morte: foi o que Jesus quis para si. É o que quer pra nós, e seus exemplos, seguir seus passos, é fazer como ele: “tornar o Verbo, carne”; objetivar o ideal; principalmente o verbo “Amar”, o mais difícil deles. 


Porque não é fácil amar os inimigos, perdoar quem nos tem ofendido e, menos ainda, os que continuam a ofender.


Segundo dizem ter dito Jesus, 70 X 7 vezes é o número pretendido àqueles que se dispõem a perdoar quem os têm ofendido. E perdoar até mesmo, como aprendi terem dito Jesus e Gandhi (e por que não lembrar a atitude do papa João Paulo Segundo?), os assassinos! Como fizeram eles, até mesmo eventualmente os nossos nesses tempos de "balas perdidas". 


Em seu “Cartas ao Asham” (ou para sua igreja), Gandhi alerta para que não vale “amar Deus na medida do possível”; ainda que a injusta consequência de tanto amá-lo seja a morte.


Jesus que o diga.


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