DO SUPER-HOMEM EM FAMÍLIA
Archidy Picado Filho
Não sei quantas senhoras hoje, moças em minha época, curtiam histórias em quadrinhos sobre super-heróis - embora não tenha sabido de nenhuma que não tenha esperado seu "Cavaleiro Andante", como dizia meu pai, ou seu "Príncipe Encantado", como dizia minha mãe. E mesmo que, depois de casados, seu "Príncipe Encantado" a tenha desencantado e se desencantado, prosseguindo sua jornada de "Cavaleiro Andante".
Outro dia, me surpreendeu uma senhora quando me disse gostar de Batman, depois que lhe disse ter escrito uma história sobre o personagem. Porém, mesmo que o número das apreciadoras de super-heróis seja pouco (principalmente de suas histórias "mentirosas" no Cinema), aconselho todos (e todas) a, se puderem, assistirem a série "Superman & Louis", em exibição no Max / HBO.
No processo de humanização das histórias sobre os superes, nada mais humano do que pô-los em convivências em família, quando então fica evidente que, como adverte A Mulher Elástico para o Sr. Incrível (na animação da PIXAR), apesar de super, o Sr. Incrível deverá ter "muita flexibilidade" pra poder encarar os problemas matrimoniais e familiares, dos quais Santa Tereza Dávila resolveu fugir se trancando num mosteiro.

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