Hoje, vou iniciar dissertando que tem muita gente na fila para comprar passaporte para o inferno. Decerto, acredito, que o título poderá provocar náuseas em algumas pessoas, mas esse é um dos jogos, que muitos jogam, mas não percebem que estão comprando passaporte para o inferno. Eis a razão do título.
Existem no vocabulário da imaginação um proverbio que expressa de forma metafísica que, o olhar que prende e que solta não é se pensar na neutralidade do saber, mas, por princípio, é tudo aquilo que o saber nos ensina. Daí vem a percepção de que o saber não é neutro. Expresso-me, por conseguinte, que procuro utilizar metáforas para não assanhar a fúria de seguimentos que padecem de aguçada dissonância de cognição e confundem liberdade de expressão com vandalismo de todos os tipos de gêneros.
Por bem-dizer, passaporte para o inferno, poderá direcionar vários cenários analíticos, inclusive aquelas narrativas esdrúxulas que inspiram libertinagem, provocam discórdias, alimentam sacrifícios, molestam dignidade, fomentam ódio exacerbado e transgridem tudo aquilo que orbita e ordena o pensamento da solidez democrática. Digo, pois, que para tais segmentos, o passaporte para o inferno custa caro e não terá probabilidade de ser requisitado; fiquem com eles para sempre.
Caldas.
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